Jesus nos ensina: “quem se exalta
será humilhado e quem se humilha será exaltado.” Lc 14,11
A humildade faz parte da virtude
cardeal da temperança.
Seu contrário é o orgulho (pecado
inicial do homem e dos anjos) a soberba, a altivez, a arrogância, ambição, a
vaidade, a jactância, a audácia. Suas tentações são o poder, a riqueza, o
saber, a honra.
Precisamos entender que a humildade
é, sobretudo, uma decisão, uma atitude:
1 – Diante de Deus: reconhecimento do
nosso nada, da nossa condição de criaturas que dependem de Deus. É ser como o
publicano em Lc 18,13: “Meu Deus, tem piedade de mim, pois sou pecador.”
2 – Atitude diante do próximo: a
coragem de amar e servir. É viver um constante lava-pés espiritual com os
outros, pois todos somos irmãos.
3 – Atitude diante de si mesmo: é
reconhecer os talentos recebidos como dons de Deus, para trabalhar com eles e
produzir frutos. Mas também é o aceitar os limites e misérias que temos, sem
lamúrias ou reclamações. É ser humilde diante de si mesmo, e isto inclui a
intrepidez para a verdade sobre si mesmo, aceitando as limitações sem negar os
valores que a gente tem.
Precisamos ter a atitude de Jesus:
“Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis
descanso para vossas almas.” Mt 11,29
E que Jesus crucificado seja a nossa
grande lição e nosso remédio na cura do orgulho. “E se tal remédio não cura
nosso orgulho, diz Santo Agostinho, não sei o que poderá curar.” Lutemos contra
o nosso exagerado amor próprio! Lutemos para viver a humildade, pois o Reino do
céu é dos pequenos e dos humildes.
“Há os que se irritam com a
humilhação, os que a sofrem e os que a aceitam. Os primeiros são culpados, os
segundos escapam do pecado, os últimos se santificam!” São Bernardo
A paz, Mônia Pokorski, Formadora
Geral (Comunidade Filhos da Cruz)
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